segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Austrália - Grupo A

Fala galeris, tudo trankis? Simbora falar de uma equipe do grupo A (A de amor, B de basquete... – AHÁ, pensaram que eu ia falar “baixinho”, né? Aqui não vivemos o óbvio, só basquete)?

Pois bem, a vida da nossa querida seleção brasileira não estará menos difícil na fase de grupos, temos como concorrente direta a seleção australiana, ou OPALS. Para quem é bom de memória (ou não), foram as australianas que venceram o Brasil naquela esquecível semifinal no Mundial de 2006, com a lenda linda Lauren Jackson iniciando a reação da sua equipe, que estava atrás no placar, com uma bola de três no começo do terceiro quarto.

Falando em LJ, a grande jogadora não estará disputando os jogos olímpicos, em razão de ter anunciado a sua aposentaria das quadras. Notícia essa que é excelente para os adversários, péssima para a Austrália e triste para os amantes do esporte que não poderão ver a estrela australiana (e internacional) brilhar nas quadras tupiniquins.

Entretanto, como é de conhecimento de todos, o basquete é um esporte coletivo e as OPALS precisam viver sem sua principal referência. Para isso, o técnico Brendan Joyce definiu o elenco como sendo :

Jogadora - Time que defende - País do time

Laura Hodges - Tango Bourges Basket (França)
Elizabeth Cambage - Tango Bourges Basket (China)
Rachel Jarry - Basket Lattes (França)
Erin Phillips - Los Angeles Sparks (EUA)
Penny Taylor - Phoenix Mercury (EUA)
Marianna Tolo - Canberra Capitals (Austrália)
Katie-Rae Ebzery - Dynamo Moscow (Rússia)
Natalie Burton - Perth Lynx (Austrália)
Tessa Lavey - Perth Lynx (Austrália)
Leilani Mitchell - Adelaide Lightning (Austrália)
Stephanie Talbot - Canberra Capitals (Austrália)
Cayla George – Sopron (Hungria)

A capitã da equipe será a experiente e talentosa Penny Taylor. Para os que não se lembram (sim, outro flashback), ela foi a melhor jogadora do Mundial de 2006. Sim, aquele mesmo que aconteceu no Brasil. Sim, aquele mesmo que a própria Austrália derrotou a seleção brasileira na semifinal, Sim, aquele mesmo que as OPALS foram campeãs (isso não significa nada, tal fato não irá se repetir, lógico que não).

Outras jogadoras fazem parte da geração do ouro de 2006: as veteranas Erin Philips e Laura Hodges. E apenas outras duas atletas possuem experiência em competições internacionais defendendo as cores australianas: Marianna Tolo e Elizabeth Cambage. As outras sete competidoras são novatas na seleção principal.

A convocação das jogadoras não foi a tarefa mais fácil do técnico Joyce. Alguns cortes que aconteceram foram surpreendentes e geraram polêmica na imprensa australiana. Abby Bishop que defende o grande time Seattle Storm e Canberra Capitals, com experiência internacional e já defendeu a seleção principal outras vezes; Sara Blicavs que foi uma das melhores jogadoras da segunda metade da WNBL (campeonato nacional de basquete feminino da Austrália) e promessa de brilhar no próximo Mundial e Olimpíadas; e a veterana Suzy Batkovic que esteve no ouro de 2006, nas outras conquistas da seleção da Austrália, levou o seu time (Townsville Fire) ao título da WNBL em março e igualou o recorde da diva Lauren Jackson com quatro prêmios MVP.

Como forma de preparação para os jogos olímpicos, as OPALS fizeram uma turnê pelos EUA. O primeiro time que enfrentaram foi o Canadá, ficando a vitória com as australianas por 80-67.

O segundo jogo foi contra a quarta colocada no ranking mundial, a França, e se pode dizer que a partida foi decidida no segundo quarto, pois as australianas fizeram 24-9, o placar final foi 76-67 para o time comandado por Penny Taylor.

O derradeiro jogo da Austrália antes do inicio das Olimpíadas foram contra as donas da casa, os EUA, e um baita treino, pois com exceção do terceiro quarto que as americanas venceram por 12 pontos, os outros períodos a vantagem foi de apenas 3 pontos. O resultado final foi uma contagem centenária para as anfitriãs 104-89.


Mesmo contando com sete jogadoras estreantes, com corte de jogadora veterana em ótima fase, com o propósito de focar não apenas nas Olimpíadas, mas em construir uma base forte, vendo a sua maior estrela aposentar por causa de problemas físicos (depois de muito lutar para tentar a última competição nós te amamos LJ), a Austrália demonstrou através dos jogos treinos que está com vontade de medalha e não apenas passeando pelo Rio. 


OBS: as partes grifadas (aquelas com os traços) significam que possui um link para maiores explicações. =)

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